Brincadeiras no trabalho fazem parte da rotina de quase todo mundo, e não poderia ser diferente… Em geral elas ajudam a descontrair e tirar a pressão do ambiente. Tem aqueles que sempre estão contando uma piada, os que dão apelidos pra todo mundo e os que sempre tem algum comentário jocoso na manga. E acredito que eu me enquadro neste último grupo.
Quando gravo os informativos do jornalismo aqui na JP, sempre me vem algum comentário besta para alguma das matérias noticiadas pelos jornalistas. Uma vez comentei que era na hora da previsão do tempo que eu notava como eles se importam com a audiência, e o coordenador de jornalismo me perguntou o motivo. Disse que eles davam para o dia a previsão de temperatura máxima e de mínima, e que alguém que não se importasse não daria a mínima para o público.
Recentemente também gravamos uma notícia falando da maior apreensão de maconha na história do estado de Santa Catarina… foram de 20 a 25 toneladas do entorpecente junto com quase 90 kg de skank. Disse pro jornalista que 90 kg de skank deveria ser quase um Samuel Rosa e que possivelmente por isso que a banda estava finalizando as atividades.
Algumas vezes alguém acha o comentário realmente engraçado, em outras recebo uma risada sem graça ou algum olhar julgador… Ambas as situações me deixam realizado. Obviamente é preciso saber quando e onde fazer a brincadeira. Nenhuma das que citei caberia no meio do jornal, ao vivo, mesmo entre sonoras, pois poderia desconcentrar os apresentadores.
Mas sempre existem aqueles que gostam de se arriscar. Foi o que aconteceu com o José Mira, que comandava a Equipe Medalha de Ouro na finada rádio Cultura. Antes da história, um adendo: não sei se apenas o pessoal das antigas dali da rádio fazia isso, mas existia um costume de aproveitar oportunidades para, nos bastidores, encaixar rimas obscenas no final das frases dos outros. Por isso alguns evitavam terminar frases com palavras como baú ou caju.
Explicado isso, dizem que um dia, no meio do programa esportivo Bola na Rede, para ilustrar seu comentário ele chamou a sonora de um certo Nicolau. A áudio começou a rolar no ar, mas por descuido do operador o microfone permaneceu aberto e registrou ele completando seu raciocínio:
– … Nicolau… Bom, vcs já devem imaginar a rima!
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