Não gosto de admitir, mas a procrastinação infelizmente faz mais parte de minha vida do que eu gostaria. Por insegurança deixo atividades simples para serem resolvidas na última hora, geralmente usando como impulsionador algo sério… tipo o deadline (este texto é um exemplo disso).
Dentre as coisas que demorei para começar está a locução comercial. Mesmo estando inserido no meio, com profissionais qualificados tentando me impulsionar, sempre dizia que “não sei quem faz melhor”, ou “quando eu tiver um espaço adequado” ou ainda “quando eu tiver o microfone x e a interface y”… Mas a verdade é que comecei a vender minhas locuções quando precisei de dinheiro (outro forte impulsionador).
Felizmente hoje tenho muitos feedbacks positivos sobre a locução e tenho conseguido continuar fora do Serasa, o que indica que, apesar de mim, algo tem sido feito certo.
Olhando em retrospecto consigo ver que o importante não foram os equipamentos que eu uso (que aliás, estão longe de ser os dos meus sonhos), mas sim começar. O resto vai se ajustando no caminho. Até porque ninguém começa sabendo de tudo e o erro faz parte do aprendizado. Vale ressaltar que, por sorte, vivemos num tempo em que começar é muito mais fácil. Existem muitas plataformas e vitrines para se inserir, os custos de equipamentos bons são acessíveis…
Depois de todo esse papo motivacional, só espero conseguir desenvolver técnicas para começar e terminar coisas não por pressão, mas pelo tesão da nova experiência! Depois eu penso em como fazer isso.
Isso é o que eu chamo de vitória profissional (tenho conseguido continuar fora do Serasa)!!!
Brincadeiras à parte eu também quero caminhar por esse lugar: aliar gosto com técnicas. Valeu pelo texto!
Alex! A autocrítica excessiva me faz ter medo de fazer a locução de programas ao vivo ou mesmo criar minhas próprias vinhetas e spots. Depois do seu texto já me animei! Obrigada!