Com mais de 5 mil seguidores no Twitter e de 15 mil curtidas no Facebook, a Web Rádio Conectados está completando cinco anos no ar e já é a trilha sonora do dia a dia de muita gente dentro e fora de São Paulo. O projeto surgiu como uma maneira da Fundação Nossa Senhora Auxiliadora do Ipiranga (Funsai) se comunicar com os moradores do bairro Ipiranga.
Somente dois anos depois de ser implantado, em 2011, o Conectados saiu do espaço comunitário de uma das unidades da Funsai para ganhar um espaço dedicado com estúdio e infraestrutura necessárias. A rádio, além de trazer uma variada grade de programação equilibrada entre entretenimento, informação e cultura, tem uma série de oficinas gratuitas para qualquer pessoa com mais de 13 anos. Combinando teoria e prática, as aulas ampliam o alcance da rádio conectados e ajudam a formar uma nova geração de locutores.
Filho de pai radialista, especializado em tratamento de registros sonoros e publicitário, Rafael Schmidt é o diretor e coordenador de mídia do projeto Conectados. Frequentador assíduo de rádios e redações desde os cinco anos de idade, começou a atuar como auxiliar de produção desde os 13 anos, ele acredita que o rádio é o meio mais rápido e pessoal que existe e acha que a possibilidade de falar diretamente com o ouvinte é incrível. Ainda assim, ele sabe que tudo isso é carregado de muita responsabilidade.
De onde surgiu a ideia de criar a rádio e o projeto conectados?
A rádio está no ar desde julho de 2011, nossa ideia era criar um mecanismo de comunicação entre a Fundação Nossa Senhora Auxiliadora do Ipiranga e os moradores do bairro do Ipiranga, com uma grande variedade de programação, envolvendo alunos e participantes dos serviços da FUNSAI, suas famílias, funcionários, comunidade do Ipiranga e imediações.
O Projeto Conectados foi a maneira que a diretoria encontrou para viabilizar a criação da rádio. Atualmente na programação Rádio e do Projeto há uma integração entre funcionários da FUNSAI, voluntários e alunos que fazem as oficinas gratuitas.
Por que a escolha da internet como meio?
A escolha pela internet foi devida ao alcance rápido e fácil que ela tem, hoje em dia, mas também por ser um meio de baixo custo se comparado ao meio de uma rádio FM. Com essa escolha, além de custo baixo, nossos alunos e voluntários podem facilmente ampliar os seus conhecimentos e alcance de seus programas. Por exemplo: o aluno que está tendo o primeiro contato agora com locução e sonoplastia pode facilmente desempenhar essas funções com o mínimo de conhecimento em informática. Facilita muito o aprendizado e a difusão também.
Como começou a parceria com a BRLOGIC?
Eu já trabalhei com diversas empresas deste setor, também já havia pesquisado bastante antes de iniciarmos o Projeto Conectados [em 2011] e foi nesta época que eu conheci a BRLOGIC e apresentei a eles a proposta do Projeto, que tem foco socio-educativo, sem fins lucrativos e eles gostaram, foi assim que iniciou a nossa parceria que se mantem até hoje.
Qual a importância dessa colaboração?
Sem dúvida nenhuma é enorme. É muito por conta da confiança que a BRLOGIC deposita em nós que o Projeto Conectados e a Rádio Conectados existem. O serviço e suporte prestados é muito bom e rápido. Para nós, isso é muito importante, visto que além das aulas também temos o espaço para quem teve o sonho de ser um locutor ser um voluntário locutor.
Como você vê o futuro do rádio com a popularização da internet como meio de difusão?
O futuro do rádio é cada vez mais a migração para os sistemas de apps. Lembro que quando começou o uso de streaming muitas emissoras rejeitavam esse meio de difusão, mas com o tempo foi-se percebendo que o público que ouve pelo FM e o que ouve através de apps são diferentes. O mundo está evoluindo, está se tornando mais jovem e o jovem é ligado em música, em qualquer estilo. E mais: é ligado no uso das tecnologias móveis. Portanto, vejo que a popularização tende aumentar, assim como o consumo de informações de rádios através da internet.
Não deixe de acessar e curtir a programação: Rádio Conectados
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